quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dois mundos. (3)


Amar-te... Talvez você tenha notado ou talvez você não queira perceber a delicada semente, que está nascendo dentro de mim. Não sei o certo disso, não sei se guardar em silêncio vai ser o melhor, mas até quando? Até quando irei trocar as palavras de amor com as de amizade? Até quando irei aceitar teus olhos nas demais? Quando ouço que tu me ama é como se as borboletas estivessem amolecendo a delicada pedra que está o meu coração, mas qual a intenção do seu 'eu te amo'? Queria ver só as coisas boas das suas atitudes, mas eu não sei se estarei me enganando, não tenho um motivo específico e fica tão difícil. Tenho medo de um dia não calar mais, tenho medo de perder a importante amizade que nos une, parece ser fácil escrever um texto declarando tudo o que sinto, mas não é, e não importa se é anônimo, se escrevi para uma outra pessoa que não existe porque eu sei que é pra você e sei das conseqüências que pode ter. Sim, é incrível, é um fato que jamais pensei que iria acontecer: você está cada vez mais ligado a mim e eu não sei como voltar e te enxergar apenas com outros olhos. É ágil como a água, forte como o tempo e suave como o vento, inexplicável o que sinto, apesar de ser um começo, mas um começo bom e envolvente. Apesar de que o meu coração ainda pulsa, vou estar te esperando, esperando uma oportunidade, a hora certa e a coragem! Eu queria que você compreendesse o meu olhar sincero, a minha voz trêmula, minhas palavras ou até os meus rastros, você vai se deparar que meus rastros sempre irão ao teu encontro, talvez não no mesmo caminho, mas de alguma forma pra que dê pra te observar...

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