segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Algo que não desamassa. (2)


Eu era apenas uma garota com o seu encatado desejo de saber o que era o amor, esperei, caminhei e procurei, até conquistei, mas nenhum sentimento me fazia sentir aquela inevitável sensação de borboletas no estômago, de ter uma vida a dois, de saber como acontece o amor. Até que cansei de errar, de cair sempre no mesmo buraco, de sempre dar de cara com o mesmo insolusionável problema de exigir demais, e tornei a minha vida mais segura e reservada. Apesar de não querer nada com ninguém, eu queria tirar aquele vazio de não ter um nome, em especial, escrito no canto da folha do caderno, de falar da pessoa pra alguma amiga o dia inteiro, de ficar minutos á toa pensando em alguém, de amar e ser amada! Até que.. Meu coração estava lá quietinho, nem esperando ele estava, mas te conheci. Era uma coisa louca, eu não estava segura sobre o meu batimento cardíaco quando conversava com você, não queria tropicar de novo, mas estar contigo me confortava, é como se voltasse a respirar pois só de estar contigo eu sentia todos os processos dos meus órgãos internos... Você foi o primeiro, dizem que o primeiro sempre marca, mas você fez mais do que uma marca, você fez um buraco, uma cratera. Mesmo que a nossa historia teve um fim, esse buraco continuou lá, sempre me fazendo lembrar do quanto doi ter você longe e a cada pulsação eu lembro, porque doi, porque falta algo dentro dele. Você é tão insubstituivel que chega a doer, pois, não importa com quem eu esteja não vou estar na sua mente e meu coração não estará completo. Adianta alguma coisa se eu disser que você é tudo que eu sempre esperei mesmo nem sabendo o que significava esperar? E que você vai continuar em mim para sempre? Eu te amo, ainda, pra sempre. Mesmo que isso agora, já não faça tanta diferença.

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