terça-feira, 29 de março de 2011

Força motriz.


Já é inevitável sentir seu cheiro e não ser de você; sinto suas mãos cobrindo meus olhos todas as vezes que fecho-os; te ouço chamando-me todas as vezes que me perco; te sinto tão perto ou talvez estejamos mais próximos do que pensamos? Nossos passos foram destinados a se encontrarem e não me arrependo por isso; não me arrependo de estar vivendo vidas nesses únicos dias contigo!
É um sentimento que me move; inverte os meus dias pra melhores; que me faz pensar e ter uma visão diferente; que nas horas vagas cria-me um sorriso; que faz a me fazer coisas novas; E isso tudo que me fazes sentir é tão delicado, porém tão forte; tão forte que saudade não passa em meu peito, pois você vive em mim; tão delicado como o florescer de uma rosa e tão prazeroso como ver o mar, como sentir a brisa... Anotar na agenda ou escrever em uma folha qualquer já não é preciso pra lembrar de todos os segundos contigo, o meu coração, ele tem um histórico que só marca momentos bem vividos como quando estou com você. Felipe s2

sexta-feira, 18 de março de 2011

Laço.


Nossas primeiras fotos ainda guardo e todas as vezes que olho parece que as coisas não mudaram, mas mudaram sim. Essas fotos me fazem lembrar do tempo que ficávamos horas e horas no telefone; do tempo que usávamos roupas coloridas e ficávamos loucas para encontrá-los nas lojas; do tempo que sentávamos no banco do shopping e lá surgiam assuntos improvisados de amor, família, fofoca até de coisas que não existiam, parecia que nem estudávamos na mesma sala e nem ficávamos o dia inteiro conversando; do tempo que você escrevia frases numa folha e mandava pra todas as amigas; do tempo em que você não acreditava no amor e vivia falando coisas. Ah como eu ria!
Sempre disse que amizade é como estrelas e nós somos os céus, sem elas o céu cria tamanho em si e todas as vezes que o céu tiver fosco apenas sinta que sempre haverá a estrela mais antiga brilhando a cada ano a mais; você é uma das únicas estrelas, mas a que mais brilha! Vira-e-mexe me pergunto: Como será que estão as coisas com a Gabi? Acostumei-me tanto a ouvir fofocas que até sinto falta, sinto falta de rir da sua maldade! Haha. Pois é, né Gabi? Espero que mesmo estudando juntas, na mesma escola e tendo esses quilômetros de distância nós não passaremos de desconhecida uma pra outra...
Obrigada por me ensinar a falar assuntos sem sentido só pra evitar ficar minutos em silêncio; obrigada por me desprender da parede da “vergonha”, vergonha de falar, demonstrar, rir alto; obrigada por me fazer a gostar da literatura, pois ficava admirada o quanto você lê bem todas as vezes que a professora mandava você ler e eu te ouvia; obrigada por ser minha eterna amiga e que um dia será madrinha do meu filho. Haha!

terça-feira, 1 de março de 2011

Vidas interrompidas.


Sempre quando vejo alguma noticia na TV me deparo o quanto é desgastante vê-lo e nem sei mais se é tão importante saber de algo como a guerra e a violência; se é tão importante me exportar pra realidade com tanta ambição, ganância e egoísmo, pois até tenho medo se algum dia virarei um monstro assim.
Será que a mídia demonstra o que é realmente verdadeiro? Será que não tem algo a mais numa guerra como a covardia ou algo assim? Qual é o verdadeiro motivo pra tudo isso? Ninguém nunca soube me responder com todas as vírgulas, os porem e os pontos... Por que será?
Matar todo mundo, acabar com a cidade, obscurecer a harmonia, aonde vai levar isso? Uma criança que está dando seus primeiros passos e está feliz por isso, que está aprendendo a segurar e tocar as coisas com as próprias mãos, mal teve oportunidade de ter experiência numa vida quão espetacular que é a de si e logo tem que partir ou ser obrigada a se despedir da família que a morte os levou. Isso é bonito? A ganância supriu o caroço que fica na garganta ou o aperto no coração? Se for tão importante a guerra pra alguma “conquista”, por que não faz um acordo ou algo que não envolve a vida de alguém? Após a guerra e com a “vitória”, como o local irá se desenvolver sem habitantes? És tão inútil, porém muito real.