domingo, 10 de outubro de 2010

O que a vida me trouxe. (2)


Eu fico esperando; esperando um abrigo em seus longos braços entrelaçados junto a mim e me confortando entre segundo, minutos ou até séculos, mas que o momento seja único para nós dois. Eu fico esperando; esperando uma resposta em palavras ou até em pistas, mas que seja sincero, e que você também não fique sempre assim: mudo ao me ver! A amizade que nos une de mãos dadas, as palavras profundas sem intenção, o foco que nos concentram e sempre palpitando as mesma conclusões... Mesmo que brigávamos, que ás vezes você fala "sim" e eu "não", que ás vezes você ameaça de ter outra amiga e no final sempre estávamos juntos. Não sei se essas relações estarei/estou me iludindo, não sei o tempo que irá durar, não sei o que está acontecendo comigo, não sei o significado de tudo isso, mas pra que duvidar se o tempo também pode trazer algo? E eu volto na decisão de esperar... Até quando? Aquele cabelo bagunçado, aqueles passos de quem sabe cada pedra que vai pisar, o timbre da sua voz que soava como uma bela canção em meus ouvidos e aqueles olhos... Os olhos que me matava em cada olhar calorozo, que me fazia querer desandar no tempo só pra ficar mais uns segundos apreciando-os e aquele jeito único, jeito de pensar, de amar, de falar e inclusive de rir... Ah, como queria fazer parte do seu sorriso!

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