sexta-feira, 1 de abril de 2011

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Deitada na cama com um caderno e um pequeno lápis segurado pela minha mão, começou a criar traços; surgem, então, as sobrancelhas leves, talvez finas, porém proporcional ao rosto. Desço o lápis e crio dois belos olhos claros, grandes, puxados e cativantes. Suas íris da cor castanho claro; refletindo um pouco da sua personalidade, clareando caminhos difíceis e enchendo o “tanque do amor” de quem passa e conquista-se... A seguir vem o nariz; o nariz alto, bonito, charmoso e diferente das quais já me deparou. Por final a boca, a boca com seus lábios carnudos, vermelhos e hidratados com um belo sorrisinho de canto... Seus cabelos negros e macios estavam bagunçados. Atrás de você não desenhei nada, tudo em branco, pois só o que me importava de ver todas as manhãs era você, você com o mesmo jeitinho desengonçado, com os mesmo olhos e sorriso... E assim você criava os meus dias pra melhores, do inesperado para esperado, da rotina para os dias intensos.
Ah, como é bom sentir e saber que você é o garoto que de fato esperei por muito tempo e hoje posso tocar, ver e beijar; que antes você era um sonho ou um sentimento gostoso de sentir, mas nunca imaginei que ira passar daquelas manhãs e hoje é real. Tão real que posso confiar em sonhar sem os pés no chão; tão real que posso colocar meu destino em suas mãos; tão real que o meu coração o considera como um algo sério pra ele.
Felipe segure forte a minha mão e vamos andar pelo mesmo lado do caminho; vamos criar sonhos e realiza-los com a mesma intensidade que criamo-las; vamos rir, dançar, cantar, correr, andar, falar, olhar sem motivo. Mas vamos nos amar por vários motivos e um principal: preenchimento!
“Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva...” (Palavras ao vento – Cássia Eller.)

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